terça-feira, 24 de março de 2009

Santo Siqueira deixa o PT

O PT de Cotia com certeza não será o mesmo a partir de hoje. Na tarde desta terça-feira (23) o seu mais ilustre filiado deixou de fazer parte da história do partido. O ex-vereador Santo Siqueira pediu desfiliação da legenda. A carta de desfiliação foi entregue ao presidente do PT José Milton de Moura.

Ele foi um dos fundadores do partido em 1980. Ajudou a criar o Estatuto e a fazer os registros oficiais da legenda. O diretório de Cotia foi um dos primeiros a ser criado em todos o país graças ao seu poder de articulação com as bases.

Sempre levando a estrela vermelha no peito, o professor Santo Siqueira foi vereador entre 2001 e 2004 e o principal articulador da esquerda em Cotia, muitas vezes chamado de radical. “Participei com orgulho durante 29 anos desse partido mas agora ele não representa mais meus ideais políticos”, disse Santo Siqueira por telefone ao cotiatododia. O ex-vereador preferiu não comentar os motivos que o levaram a tomar a decisão, apenas disse que “tem motivos políticos para deixar a legenda”.

O seu sucessor na Câmara de vereadores Toninho Kalunga ficou sabendo da desfiliação durante sessão e disse e lamentou a decisão do colega. “Siqueira foi um militante histórico dentro partido, aprendi muito com ele, mas aceito sua decisão. Esse tipo decisão é de foro íntimo de cada um”.

Além de Siqueira, outro militante antigo do partido deixou a legenda, Alexandre de Morais, o Xandy do PT. Para Kalunga a saída dos dois importantes militantes ainda não presenta uma debandada geral. “Eu não saio do PT. As principais lideranças do partido e que hoje compõem o diretório também não saíram. O Siqueira saiu mas o PT Continua”.

O destino de Santo Siqueira deve ser outro partido de esquerda formado por dissidentes do PT, o Psol. Ele disse que foi convidado por Plínio de Arruda Sampaio e Ivan Valente, dois ex-militantes históricos do PT mas ainda não respondeu positivamente. “O PSol é atualmente o único partido que representa meus ideais”, disse Siqueira agradecendo a população e a militância do partido que sempre o apoiaram ao longo de sua vida política. “A luta continua”, finalizou.

O presidente do partido José Milton de Moura não foi localizado para comentar a decisão.

Fonte: www.cotiatododia.com.br


sexta-feira, 20 de março de 2009

Reformas na Prefeitura de Cotia

O Palácio do Planalto será reformado a pedido do Presidente Lula, segundo a matéria da folha on line, esta reforma custará aos cofres públicos 1 milhão de reais.
Falando em valores, de cara ficamos perplexos, mas é importante ressaltar que o Palácio nunca passou por nenhuma reforma desde sua construção em 1960.
Vamos fazer uma conta simples, não levando em conta o tempo em que cada presidente ficou no mandato.
De 1960 até 2009 temos 49 anos, se dividirmos R$ 1.000.000,00 por 49 anos, temos uma média de R$ 20.408,16 por ano, em um quadriênio (quatro anos) dá um valor equivalente a R$ 81.632,64.
Isso significa que o custo de um milhão de reais para a reforma do Planalto está dentro da realidade.
Agora vamos esquecer um pouco o Planalto e voltar nossas atenções para a nossa cidade, onde a cada quadriênio (quatro anos) a prefeitura é reformada, para ficar a gosto do postulante.
Já assumiu prefeito que achou que a prefeitura na cor branca ficava chique...
Outro já achou que se a prefeitura tivesse bandeiras de todos os Estados (estilo carnavalesco) quem sabe chegaria ao porte de uma Federação.
Sem contar saída pelos fundos para fugir sem ser visto.
Neste ano, pra seguir a tradição, a prefeitura é mais uma vez reformada.
Não posso esquecer de citar a Câmara Municipal, sempre quando pode, um presidente novo assume e lá vai mais uma reforma.
Quero em público sugerir umas reformas também, acabei gostando do negócio...
Quero que façam uma reforma radical na Educação, na Saúde, na malha viária do município, na segurança, habitação, mas espero que estas reformas não sejam limitadas aos prédios públicos destas secretarias ou departamentos, mas sim num plano de governo que tenha uma ampla participação popular, pois quem arca com as consequencias da inércia da adminstração é justamente as massas populares.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cotia entre as piores do estado no índice de mortalidade

O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) lançado esta semana, pela Assembléia Legislativa de São Paulo, mostra que Cotia se mantém entre as cidades mais ricas do estado, mas ainda precisa melhorar no que diz respeito a nível de escolaridade e qualidade e expectativa de vida.

O IPRS é uma espécie de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) paulista, que mede, a cada dois anos, os níveis de riqueza, longevidade e escolaridade nos 645 municípios do Estado. Esta é a 5ª edição do indicador, com base em dados de 2006.

Cotia integra o grupo 2 - numa escala de 1 a 5, de avaliação social e econômica, onde quanto maior o número pior a classificação da cidade (veja abaixo tabela de grupos). De acordo com o Índice, o município registrou avanços em todos os indicadores. Mas em termos de dimensões sociais, o escore de longevidade ficou abaixo do nível médio do Estado, enquanto que o de escolaridade, superou a média estadual, a cidade saltou da 119ª posição em 2004 para 48ª em 2006.

A proporção de pessoas de 15 a 17 anos que concluíram o ensino fundamental aumentou de 73,5% para 90,5%. Já entre as pessoas com pelo menos 4 anos de estudo nessa faixa etária, a evolução foi um pouco menor, de 98,8% em 2004 saltou para 99,9% em 2006. A proporção de jovens entre 17 e 19 anos que completaram o ensino médio também aumentou consideravelmente, de 37,2% em 2004, saltou para 54.8% em 2006. A taxa de atendimento à pré-escola entre as crianças de 5 e 6 anos de idade variou de 97,8% para 99,6%.

No item riqueza, apesar de ter se mantido entre os municípios mais ricos superando inclusive a média estadual Cotia perdeu posição no ranking, de 18ª posição em 2004, desceu para 19ª em 2006.

Para calcular o desempenho econômico dos municípios, o IPRS considerou dados como o consumo de energia elétrica, o rendimento médio de emprego. De acordo como estudo, o consumo anual de energia elétrica de Cotia, por ligação no comércio, na agricultura e nos serviços aumentou de 21,5 MW para 27,2 MW. Já o consumo de energia por ligação residencial apresentou pouco crescimento, de 2,4 MW para 2,5 MW. O rendimento médio de emprego formal elevou-se de R$ 1.386 para R$ 1.437.

Quando comparado com outros municípios da região, o desempenho de Cotia não parece tão favorável assim uma vez que as outras cidades melhoraram mais intensamente. Embu das Artes, por exemplo, subiu 34 pontos, da 121ª posição em 2004 foi para 87ª em 2006. Vargem Grande Paulista subiu 10 pontos e em 2006 estava em 59ª posição no ranking. Itapevi é a 77ª cidade no ranking com 10 pontos a mais que em relação ao índice anterior. Carapicuíba subiu 4 pontos e está em 165ª posição.

Osasco, assim como Cotia, também ficou mais pobre em relação a 2004, mas neste caso a diferença foi um pouco maior, da 19ª posição, pulou para 26ª.

No quesito longevidade, Cotia que em 2004 estava em 473ª posição, piorou sua colocação em 2006 ficando em 501ª posição. De acordo com o relatório, a taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) variou de 16,8 para 16,6. A taxa de mortalidade perinatal (por mil nascidos), de 13,6 em 2004, passou para 14,0 em 2006. Já a taxa de mortalidade de pessoas entre 15 e 39 de idade (por mil habitantes) diminuiu de 2,0 para 1,8. Entre as pessoas com 60 anos e mais a taxa de mortalidade teve uma pequena redução, de 46,3 para 46 (por mil habitantes).

O lançamento do IPRS 2008 ocorreu durante a abertura do 1º Encontro Estadual de Agentes Públicos, que reuniu prefeitos e vereadores. A pesquisa, criada pela Assembléia Legislativa em 2001, com edições em 2004 e 2006, teve metodologia desenvolvida pela Fundação Seade.

O Índice Paulista de Responsabilidade Social traz informações relevantes sobre os 645 municípios paulistas que ajudam a identificar as demandas de cada um deles, e constitui um importante instrumento de gestão, dando elementos para a definição de políticas públicas e aferição de seus resultados. O IPRS 2008 completo pode ser acessado aqui no link: http://www.seade.gov.br/projetos/iprs/index.php?page=welcome

Fonte: www.cotiatododia.com.br

sábado, 7 de março de 2009

PROGRAMA DO PCB NA TV

Vejam aqui todos os textos apresentados no programa nacional do PCB, veiculado em 5 de março, em cadeia nacional de televisão.
Dentro de alguns dias, o vídeo do programa será disponibilizado nesta página.

Começa agora o programa do Partido Comunista Brasileiro, PCB,

O PARTIDO DO SÉCULO 21.

1 - A crise do sistema capitalista desmoralizou os mitos do "Estado mínimo" e do "livre mercado". O governo Lula age igual a todos os governos capitalistas: financia empresas privadas com dinheiro público, sem sequer exigir a contrapartida de que não demitam os trabalhadores. A ajuda ao Banco Votorantim foi um verdadeiro escândalo. O Banco do Brasil comprou ações do Banco, acima do mercado, mas só ficou com 49%, para que os banqueiros continuassem gerindo o banco. Até a Vale do Rio Doce, a Cosipa e a Embraer, privatizadas a preço de banana, inclusive com dinheiro de fundos de pensão de estatais, demitem à vontade. A burguesia, que lucrou muito nos últimos anos, agora quer jogar o preço da crise nas costas dos trabalhadores. Privatizam o lucro e estatizam o prejuízo. Só com muita luta conseguiremos manter direitos e fazer com que os ricos paguem pela crise. Mas não tenhamos ilusões: só o socialismo acabará com a exploração. E o capitalismo não pode ser humanizado. Nem cairá de podre. É preciso enfrentá-lo e superá-lo.

2 - Nós do PCB apoiamos e lutamos pelos direitos das mulheres todos os dias. Mas neste dia 8 de março, mais uma vez, vamos nos manifestar por todo o Brasil.

3 - O PCB denuncia as articulações de lideranças do judiciário e do legislativo, no sentido de criminalizar os movimentos sociais, especialmente o MST. Essas classes dominantes, desesperadas diante da crise, procuram um bode expiatório, para esconder seu fracasso. Chega de enganação. A crise é do capital e não dos trabalhadores. Toda solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.

4 - O PCB defende o fim dos leilões do nosso petróleo e a reestatização da Petrobrás, que hoje não passa de uma multinacional a serviço dos interesses do capital. O lucro do nosso petróleo não pode ir para as mãos de poucos. Tem que servir para enfrentar os graves problemas sociais brasileiros, a saúde, a educação, a habitação. A Petrobrás tem que ser nossa!

5 - O PCB participa ativamente da construção da Intersindical, como um instrumento de luta e resistência contra a ofensiva do capital e do governo Lula, contra as demissões, contra a redução de salários, contra a retirada de direitos. Por isso, o PCB convoca todos os trabalhadores a participar do Dia Nacional de Luta, no dia 1º de abril, mobilizando-se em seus locais de trabalho, em suas cidades, demonstrando a decisão dos trabalhadores de não arcar com a crise do capital.

6 - O PCB defende a formação de uma frente política anticapitalista, para lutar contra as demissões, a paralisação da reforma agrária, a ofensiva contra os trabalhadores e a criminalização dos movimentos sociais. Não se trata de uma coligação eleitoral, mas de uma frente política de luta na perspectiva do bloco histórico, pelo socialismo. Esta frente, baseada num programa comum e na unidade de ação, deve incorporar partidos, correntes e personalidades de esquerda, organizações populares e movimentos sociais.

7 - O PCB, fundado em 1922, realiza em outubro deste ano seu XIV Congresso Nacional, nos marcos da reconstrução revolucionária do Partido.
Viva o Partido Comunista Brasileiro!
Viva a União da Juventude Comunista!

8 - Toda vez que o capitalismo entra em crise, o imperialismo sempre fica mais agressivo. A guerra é uma alternativa para ativar a economia e saquear as riquezas naturais dos povos periféricos. Toda a solidariedade do PCB aos povos em luta na América Latina e à resistência popular no Iraque, no Afeganistão e na Palestina.

Encerramos este programa do PCB com uma homenagem aos 50 anos da heróica Revolução Cubana. Continuamos lutando pelo fim do bloqueio imperialista a Cuba.

Indústrias de Cotia demitem em janeiro

O nível de emprego na indústria paulista caiu 1,34% em janeiro deste ano, em relação a dezembro de 2008. No total, foram 32,5 mil vagas a menos na indústria, comparando os mesmos períodos. Em relação a janeiro de 2008, houve queda de 2,22%, o que corresponde a 54,5 mil vagas a menos. Com ajuste sazonal, a queda em janeiro foi de 1,86%.

Os dados foram divulgados na sexta-feira (13) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústria do Estado de São Paulo (Ciesp), que agora fazem o levantamento em conjunto. A pesquisa abrange 3.039 empresas no estado. No primeiro mês do ano, 19 setores da indústria tiveram queda no nível de emprego, 2 apresentaram alta e um ficou estável. No mês anterior, os 22 setores pesquisados informaram demissões.

“Inauguramos 2009 com perda de vagas em janeiro, diferentemente do que ocorreu em anos anteriores. Na pior das hipóteses, havia estabilidade no primeiro mês do ano”, afirmou Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp/Ciesp.

Segundo a pesquisa, este foi o pior janeiro da série histórica iniciada em 2005 – pela nova metodologia de apuração – e também desde 2002, período compreendido pela antiga série. “O mundo nunca assistiu a uma crise desta dimensão que vemos agora”, reforçou Francini. Em relação a janeiro de 2008, houve perda de 54,5 mil vagas (-2,22%).

O setor produtivo de Cotia, unidade do Ciesp com seis municípios (Cotia, Araçariguama, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista), também apresentou índice em declínio (-0,94%). O resultado deve-se ao desempenho dos segmentos de Máquinas e Equipamentos (-5,96%), Metalúrgica (-5,16%), Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-2,44%) e Impressão e Reprodução de Gravações (-2,33%).

Quadro pior foi evitado pelo setor de Móveis, que admitiu 11,37% mais trabalhadores. Na comparação com janeiro de 2008, o saldo apresentou piora, pois naquele mês houve leve alta no índice (0,04%). No acumulado dos últimos 12 meses, a região tem balanço negativo (-0,65%).

Em Osasco, Regional composta por sete cidades, o corte de postos de trabalho foi menor (-1,73%). Os setores responsáveis foram Veículos Automotores e Autopeças (-14,30%), Produtos Têxteis (-9,21%) e Confecções de Artigos do Vestuário e Acessórios (-5,97%). Quadro mais redutivo foi evitado pelo segmento de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos, que contratou 1,71% mais mão-de-obra. O balanço é pior que o verificado em janeiro do ano passado, quando houve menos cortes de vagas industriais (-0,16%). Na somatória dos últimos 12 meses, o balanço da região também é negativo (-3,38%).

Setores
Pela mudança de metodologia, que unificou a base de dados da Fiesp e do Ciesp, o levantamento passou a avaliar 22 setores industriais (em uma amostra ampliada de 3.039 empresas). Em janeiro, 19 deles mais demitiram do que contrataram, dois tiveram saldo positivo e um registrou estabilidade. As atividades que mais fecharam postos foram:

- Veículos Automotores, com queda de 3,3%;

- Coque, Petróleo e Biocombustíveis, também com 3,3% menos vagas;

- Vestuário (-2,7%).

Apenas os setores de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos e de Produtos Diversos tiveram saldo positivo de empregos, ambos com variação de 0,5%.

Fonte: www.cotiatododia.com.br

Demissões de funcionários da Prefeitura ainda sem resposta

Desde o final do ano passado a redação do cotiatododia tem recebido cartas de leitores e questionamentos durante produção de matérias nas ruas do porquê ainda não fizermos uma matéria que esclareça a situação vivida pelos ex-funcionários da Prefeitura de Cotia, demitidos e que ainda não receberam os direitos trabalhistas.

É importante esclarecer que esse jornal eletrônico em nenhum momento ignorou as indagações dos leitores, muito pelo contrário, sempre que recebemos alguma denúncia não nos furtamos em apurá-las com todos os critérios pertinentes, isenção e ética, como manda o bom jornalismo. A notícia: Temos trabalhado o tempo todo para cumprirmos esta pauta. A má noticia: Assim como nossos leitores demitidos, também continuamos sem resposta.

A demissão em massa iniciou logo depois das eleições, quando o então prefeito Quinzinho Pedroso decretou feriado prolongado de última hora e fechou a Prefeitura para balanço.
Claro, os primeiros a serem demitidos foram aqueles que não apoiaram o candidato indicado por Quinzinho. Ele mesmo já havia declarado em uma reunião com militantes, durante a campanha, que esta seria uma de suas primeiras ações após a vitória de seu candidato. E como tem fama de ser um homem de palavra, cumpriu a promessa. Centenas de funcionários foram para rua, sem dó nem piedade.

O fato coincidiu com o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), compromisso da prefeitura assinado com o Ministério Público do Trabalho para demitir 800 funcionários contratados sem concurso público até 31 de dezembro de 2008.

Posteriormente, uma denuncia publicada na TV Bandeirantes, em rede nacional, que a prefeitura de Cotia mantinha funcionários fantasmas na folha de pagamento, provocou novas demissões.

O número real de funcionários demitidos nunca foi divulgado. E talvez nunca será, porque existe a dúvida se todos esses funcionários existiam de fato. Seriam todos reais ou apenas constavam na folha de pagamento?

Alguns são reais, embora ninguém queira se identificar por medo da represália de nunca mais conseguir receber os direitos trabalhistas. Há casos, por exemplo, de pessoas que exerceram cargos de confiança durante mais de 10 anos, que trabalhavam de fato e simplesmente foram demitidos, e o pior, até esta data (19 de fevereiro) não receberam nada, nem décimo terceiro, férias e saldo de salário.
Dentre esses, há também pessoas que foram demitidas em plena licença saúde (o que é ilegal).

Durante os dois últimos meses do ano passado, a reportagem do cotiatododia tentou ouvir o prefeito Quinzinho Pedroso sobre este assunto, mas nunca foi atendida. Os demais funcionários ou secretários, diretamente ligados ao prefeito, tinham ordens para também não atender nossa reportagem.

Com a mudança de prefeito, de novo enviamos as perguntas para assessoria de imprensa.
Mas o novo prefeito ainda não conseguiu responder às enviadas por e-mail:
- Quantos funcionários foram demitidos de fato.
- Em quais departamentos estavam esses funcionários.
- Se eram apenas braçais ou do alto escalão.
- Se eram contratos pelo regima da CLT, que direitos trabalhistas possuiam e quando a prefeitura pretende realizar o pagamento.
- Também perguntamos quanto a prefeitura gastou com as indenizações, quantos funcionários a prefeitura possui atualmente e destes, quantos são cargo de comissão ou concursados.
- Por fim, perguntamos quanto é a atual folha de pagamento da prefeitura e se existe previsão de novas contratações por meio de concurso público - o que pode representar uma esperança aos demitidos de retorno ao trabalho.

A reposta da prefeitura, que publicamos na íntegra, vem a seguir:
“Com relação às demissões efetuadas nos últimos meses, a Prefeitura de Cotia vem a público esclarecer que os pagamentos de indenizações dos ex-funcionários estão sendo feitos mensalmente, respeitando-se sempre as verbas disponíveis.

Nos últimos meses, devido ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e aos casos de nepotismo, funcionários foram excluídos do nosso quadro de pessoal. Essa situação gerou um volume de acertos que está sendo regularizado, de acordo com programação administrativa das secretarias envolvidas.
A Prefeitura de Cotia informa, ainda, que está preparando concurso público em diversas áreas, para contratação de funcionários. Em breve, a população será informada sobre abertura do edital e cargos disponíveis.” assinou o Departamento de

Departamento de Comunicação Social da
Prefeitura do Município de Cotia.

A falta de informação na nota, provalmente, represente o caos em que se encontra a prefeitura, herança da administração anterior.

seja a resposta de como a nova administração encontrou a prefeitura.

Fonte: www.cotiatododia.com.br